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Uma hora depois acordo. Dessa vez, mais assustado do que exausto. Levantei-me rapidamente. Em toda minha vida nunca havia chegado atrasado ao trabalho; atrasei-me, pela primeira vez, por culpa de minha mulher. Mas por que diabos ela não veio me acordar? Parei de resmungar e fui logo colocar uma roupa. Novamente senti a cabeça pesando. Meu café da manhã será acetil salicílico; afinal, nada melhor do que começar o dia lembrando das aulas de química do ensino médio.
Primeiro, vem o impacto; depois, a tristeza; e por fim, a vingança. O impacto já descrevi; a tristeza já é conhecida de todos; pularei para a vingança. Esta, fez-me esquecer o emprego, dispensar a polícia e agir sozinho. Quem quer que fosse o responsável, jurei matá-lo.
A partir daquele dia minha vida transformou-se em ódio. Fazia buscas e investigações, analisava friamente todas as pistas. Quanto menos dormia, mais dor de cabeça sentia. Um dia encaixaria os fatos e encontraria o culpado.
Encaixei os fatos. Joguei-me da ponte.
7 comentários:
Bom começo!
Um dos seus melhores contos leo ;)
Continue assim!
Fui, sou e sempre serei sua leitora número 1 ;)
Amoo!
;*
Quer dizer que você também tem blog agora? Que bom!
Engraçado que nunca mais escrevi um conto. Estava mais nas poesias.
Gostei muito deste seu. Mas que Machado de Assis que é você! Hehehe...
Depois dá uma olhada lá no meu!
Beijo!
Que este pastor nos guie. ;)
Muito esperto vc hein Sr. Pastor.
Ficava na sala quieto...Ninguém, pelo menos eu, ia imaginar que teria esse dom (ah...dissertações não vale, vc era obrigado a fazer).
Esse conto realmente está muito bom,gostei de verdade. Continue escrevendo bastante que a gente vai lançar aquele livro (To falando sério).
Um grande abraço
Cara, parabéns pelo conto. Gostei muito. E, além disso, feliz ano novo.
Leo!
Cade? Quero mais contos!
=*
Poxa léoo....
Nem imagina q vc tinha esse talentoo!!!
Muito bons seus contos viuu??
Ganhou uma fã!
bjssss
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